10 de out. de 2008

Coração negro chora

Encontrei outro dia um negro,
Que estava a chorar.
A partir destas lágrimas,
Que comecei a pensar...
O que há naquela pele que levou à escravidão?
Será que essa cor é condenação?
O negro ainda é visto com olhar inferior que me atenta.
Concluo que é olhar de gente que não chega nem aos pés do que a cor representa.
Representa luta, conquistas, raça.
Negro é esperto, bonito, e tem olhar forte.
Tão forte que identifica a desgraça do preconceito de pessoas sem porte.
E a partir daquela lágrima, pude perceber
Que o negro ainda sofre, por isso devemos saber:
Racismo é uma coisa inútil e deve o mais rápido morrer!

de Ana Carla Campregher da Silva

6 de out. de 2008

NOTA FILOSOFICA

POEMA: Sou Negro porque encaro minhas origens

Não precisa ter cor, nem raça, nem etnia.
É preciso amar
É preciso respeitar
Não sou negro porque minha pele é negra
Não sou negro porque tenho cabelo embolado de “pixain”
Não sou negro porque danço a capoeira
Não sou negro porque vivo na África
Não sou negro porque canto reggae.
Não sou negro porque tenho o candomblé como minha religião
Não sou negro porque tenho Zumbi como um dos mártires da nossa raça.
Não sou negro porque grito por liberdade
Não sou negro porque declamo Navio Negreiro
Não sou negro porque gosto das músicas de Edson Gomes, Margareth Menezes ou Cidade Negra.
Não sou negro porque venho do gueto.
Não sou negro porque defendo as idéias e Nelson Mandela
Não sou negro porque conheço os rituais afro.
Sou negro porque sou filho da natureza
Tenho o direito de ser livre.
Sou negro porque sei encarar e reconhecer as minhas origens.
Sou negro porque sou cidadão.
Porque sou gente.
Sou negro porque sou lágrimas
Sou negro porque sou água e pedra.
Sou negro porque amo e sou amado
Sou negro porque sou palco, mas também sou platéia.
Sou negro porque meu coração se aperta
Desperta,Deseja,Peleja por liberdade.
Sou negro na igualdade do ser
Para o bem à nossa nação.
Porque acredito no valor de ser livre
Porque acredito na força do meu sangue numa canção que jamais será calada.
Sou negro porque a minha energia vem do meu coração.
E a minha alma jamais se entrega não.
Sou negro porque a noite sempre virá antecedendo o alvorecer de um novo dia.
Acreditando num povo afro-descendente que ACORDA, LEVANTA E LUTA.

de Genivaldo Pereira dos Santos


Personalidades Negras:

3 de out. de 2008

" Homens de Honra "






Fatos e Fotos sobre o filme Homens de Honra, aqui estão anexadas algumas fotos do verdadeiro Brashear...primeiro mergulhador profundo negro da seleta e segregacionista Marinha dos EUA, personagem de Cuba G. Jr. no filme Homens de Honra, tb com o renomado De Niro.

Como já sabem, Brashear teve a perna estilhaçada após localizar uma bomba nuclear caída no fundo do oceano durante a guerra fria. Isso após uma cena impressionante com um submarino Russo. Bem...agora vamos conhecer a história real da cena do resgate da bomba.

Janeiro de 1966, um Bombardeiro B-52 colidiu com um avião de abastecimento aéreo durante a óbvia manobra de "compreta ai!". Esta colisão obviamente os aviões caíram e 4 bombas nucleares foram perdidas no mar, três rapidamente foram encontradas. Uma ficou perdida a cerca 245m no fundo do mar!!! Houve um rebouliço internacional e o Navio Hoist, qual Brashear fazia parte da tripulação, foi um dos enviados a busca da bomba, 2 meses depois do acidente aéreo. Em 23 de Marco de 1966 aconteceu a tragédia de Brashear. Diferente do filme ele não mergulhou para pegar a bomba. O encarregado de trazer a bomba ao Hoist foi um CURV (Cable Controlled Underwater Recovery Vehicle, ou Veículo de Recuperação Subaqüática Controlada por Cabo). Diversas manobras foram executadas para prender a bomba ao CURV. O pára-quedas* da bomba ainda estava preso a bomba complicando MUITO a recuperação dela. (*quando a bomba e solta do avião ela cai com um pára-quedas para que a explosão aconteça antes de haver contato com o solo, assim a destruição e maior (onde este mundo vai parar). Finalmente presa aos cabos que a trariam à superfície, a bomba lentamente foi içada a superfície, porem a bomba escapuliu quando um dos cabos estourou. Muitos canos romperam no convés do Hoist, a amarração do Hoist escapou e ele colidiu com um barco que participava da resgate. O resultado foi que diversos estilhacos desta colisao "comeram solto" no convés do Navio. Um destes vôo na direção da perna esquerda, bem abaixo do joelho de nosso Herói Brashear. Brashear ainda ficou no limite entre vida e morte por 6 horas, tempo que levou para chegar ao hospital militar mais próximo!